terça-feira, 13 de outubro de 2015

MELANCOLIA DA CHUVA


Ouço a chuva 
Que se atreve a bater na janela,
Formando poças e passarelas,
Abrindo caminhos rumo à imaginação. 
Agora a vejo delicada e singela,
Chamando-me de poeta, dizendo que sou dela 
Sem dispor - se da razão. 
O barulho dos respingos no chão, 
Mostra ao meu redor a solidão, 
Traz - me em memória tua face, 
Lembrando - me que contigo sou enlace
Que completa a tua canção. 
Sua ausência deixa um vazio.
Sem rumo escrevo estas frases, 
Até que essas poças transformem - se 
Rios.




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P.S Taynara Almeida